NOVOS DIPLOMATAS POLONESES ASSUMEM SUAS FUNÇÕES NO BRASIL
Recentemente concluíram o seu serviço diplomático no Brasil o embaixador Andrzej Blaiter e o cônsul-geral em Curitiba Marek Makowski. Após a volta do embaixador à Polônia, na Embaixada assumiu as funções de encarregada de negócios interina Marta Olkowska. Por sua vez a cônsul Dorota Bogutyn exerceu a função de cônsul-geral em Curitiba. Tendo cumprido a sua missão, há algumas semanas ela já voltou à Polônia.
Há alguns anos, o governo polonês anterior decidiu fechar dois consulados-gerais no Brasil, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em consequência disso, no território do Brasil, 28 vezes maior que o da Polônia, passou a haver à disposição dos interessados somente dois centros diplomáticos, em Brasília e em Curitiba. Torna-se difícil de imaginar a quantidade de trabalho nessas duas representações oficiais da Polônia. Os poloneses com residência fixa no Brasil ficaram espantados principalmente pelo fato de que o núcleo diplomático no Rio de Janeiro foi fechado justamente antes da Copa do Mundo, da Jornada da Juventude e das Olimpíadas no Rio de Janeiro. No decorrer desses eventos realizados naquela cidade, alguém do consulado em Curitiba viajava até lá a fim de cumprir plantões consulares. Algumas vezes se tem ouvido na Polônia a queixa de que tão poucos cidadãos poloneses residentes no Brasil participam das eleições na Polônia. Mas se, por exemplo, um cidadão polonês residente no Norte do Brasil tinha a intenção de participar das eleições, o local mais próximo para a votação era o Rio de Janeiro. Após o fechamento do núcleo diplomático naquela cidade, ele tinha que viajar a Curitiba, ou à capital do país. No entanto aqui, infelizmente, os bilhetes aéreos para as linhas nacionais, e também internacionais, são muito caros. É por isso que, em razão da distância até o centro diplomático, além das despesas com a viagem aérea, nem todos podiam arcar com tais despesas extraordinárias. Essa é a realidade, da qual o cidadão polonês médio não se dá conta. Durante uma das sessões do Conselho Consultivo Polônico junto à presidência do Senado da Polônia, chamei a atenção para essa questão, e recebi do representante do Ministério das Relações Exteriores a resposta de que dentro de alguns meses o consulado-geral no Rio de Janeiro seria reaberto. Tudo terminou nessa promessa, e a nós só cabe lamentar que nessa mais bela cidade do mundo não haja um núcleo diplomático polonês, tanto mais porque aumenta cada vez mais o número de turistas poloneses que vêm ao Brasil. Visitar o belo Brasil e não estar no Rio de Janeiro é algo inimaginável.
Visto que a Polônia é para o Brasil a principal parceira no América do Sul e porta de entrada a outros países desse continente, seria de esperar um número maior de postos diplomáticos. Já nem mencionarei os cidadãos poloneses que renovam os seus passaportes ou que desejam participar das eleições gerais na Polônia.
Ao novo senhor embaixador no Brasil e à nova senhora cônsul-geral em Curitiba formulamos votos de sucesso no exercício do serviço diplomático da Polônia no Brasil. Atualmente, quando a Carteira de Polonês já está à disposição dos descendentes dos colonos poloneses também neste país, não se pode imaginar um quadro modesto de funcionários nesses postos, onde os interessados esperam contar com uma assistência rápida e eficaz.
Pe. Zdzislaw Malczewski SChr
Jakub Tadeusz SKIBA
Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República da Polônia no Brasil
Formado em história pela Universidade Católica de Lublin. Em 1987 obteve o primeiro prêmio da Sociedade Histórica Polonesa pela melhor dissertação de mestrado na Polônia. É diplomado pela Escola Nacional de Administração Pública e obteve a titulação de doutor em ciências econômicas na Escola Central de Comércio.
Em seu serviço na administração pública trabalho em postos diretivos no Ministério das Relações Exteriores, no Ministério do Interior e da Administração, na Chancelaria da Presidência do Conselho de Ministros, na Câmara Superior de Controle, no Departamento Geral de Estatística, na Manufatura Polonesa de Valores, no Grupo Armamentista Polonês e no Centro de Pesquisas sobre a Segurança na Academia da Arte Militar.
Em 2007 foi nomeado pelo presidente da Polônia Lech Kaczyński para um mandato de cinco anos no cargo de membro da Administração do Banco Nacional Polonês. A seguir, nos anos 2015-2017, exerceu a função de secretário de estado no Ministério do Interior e da Administração.
Marta OLKOWSKA
Cônsul-Geral da República da Polônia em Curitiba
Possui o título de mestre em relações internacionais pela Universidade de Varsóvia.
Na administração pública, trabalhou no Parlamento e na Chancelaria da Presidência do Conselho de Ministros.
Desde 2008 trabalha no Ministério das Relações Exteriores.
Nos anos 2008-2012 exerceu a função de cônsul da Polônia na Embaixada da Polônia em Lisboa.
No período 2016-2017 exerceu a função de chefe do Departamento de Assuntos Políticos e Econômicos da Embaixada da Polônia em Brasília e de substituta do chefe da missão.
De dezembro de 2017 a 1 de março de 2020 dirigiu a Embaixada da Polônia em Brasília como encarregada de negócios interina.
A nova cônsul-geral iniciou no dia 30 de abril deste ano a sua missão no Consulado-Geral da Polônia em Curitiba.
15 de maio de 2020.
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